No verão de temperaturas elevadas e forte calor é importante manter uma alimentação mais leve e tomar alguns cuidados com a alimentação. E na água de coco encontramos uma alternativa saborosa, saudável e refrescante para enfrentar a desidratação. Nas ruas, praias e parques evitem as bebidas industrializadas e prefira as fontes naturais de energia.
Rico em minerais, o alimento é considerado um isotônico natural que ajuda a repor os sais minerais eliminados pelo organismo, além de auxiliar na recuperação em casos de desidratação. Durante a prática de exercícios físicos ou mesmo na correria do dia a dia, o corpo perde grande quantidade de água, sódio, potássio e açúcares. No verão esse desgaste é ainda maior.
O nutricionista Diego Soares lembra outros benefícios da água de coco para a saúde:
- hidrata e amacia a pele
- reduz o nível de colesterol
- controla a pressão arterial
- repõe a energia
- combater a prisão de ventre
- previne o enjôo causado pela maresia
Valor calórico
Um coco verde contém em média 300 ml de água, e cerca de 50 calorias. Ainda fechado, o coco pode durar dois meses. Depois de aberto, deve ser mantido em geladeira por no máximo cinco dias.
Diego Soares
Nutricionista
Prostatite (inflamação ou infecção da próstata)
É uma inflamação ou infecção da próstata, órgão masculino localizado logo abaixo da bexiga. A próstata produz sêmen, fluido que auxilia na nutrição e no transporte dos espermatozóides. A prostatite pode causar uma variedade de sintomas, como necessidade urgente e freqüente de urinar, além de dor ou queimação durante a micção. É acompanhada de dor lombar, pélvica ou dos testículos.
Há 4 tipos de prostatite: bacteriana aguda; bacteriana crônica; não bacteriana; assintomática. Nas prostatites bacterianas é necessário tratamento antibiótico que varia de 4 a 12 semanas. A prostatite não bacteriana é mais difícil de tratar e requer diferentes tipos de intervenção. A prostatite assintomática não exige tratamento.
A prostatite bacteriana aguda é acompanhada de febre, calafrios, sintomas parecidos com gripe, dor na próstata ou nos testículos, dor lombar, dor durante a ejaculação, dor ou queimação para urinar, urgência e freqüência miccional. Este tipo de prostatite requer tratamento imediato.
A prostatite bacteriana crônica tem sinais e sintomas de início mais arrastado que a anterior, que podem melhor ou piorar durante o tempo. Os principais sintomas são: urgência; maior freqüência miccional; dor no períneo; maior micção durante à noite; dificuldade para urinar ou diminuição do fluxo urinário; dor nas costas ou na região genital; sangue no sêmen ou na urina; ejaculação dolorosa; infecções urinárias recorrentes.
A prostatite não bacteriana tem sintomas semelhantes àcrônica e a única maneira de diferenciá-las é com exames laboratoriais para identificar a presença ou não de bactéria. Muitas vezes, o diagnóstico de prostatite pode ser difícil devido a outras condições como cistite, câncer de próstata e de bexiga e aumento prostático benigno.
A causa da prostatite bacteriana é infecção por bactérias provenientes do intestino, porém pode ser decorrente de uma cistite ou uretrite. Por isso o sexo anal, sem camisinha, deve ser evitado. As causas da prostatite não bacteriana não são bem definidas. Pode ser devido a bactérias que não aparecem em exames laboratoriais comuns, levantar peso com a bexiga cheia e conseqüente entrada de urina na próstata, exercícios como andar de bicicleta ou a cavalo, tensão muscular na região do períneo, principalmente em indivíduos mais ansiosos. O estreitamento da uretra pode levar a um aumento de pressão na próstata e com isso a inflamação dela.
A prostatite não é contagiosa e não é transmissível sexualmente. A prostatite, ao contrário de outros problemas da próstata, pode ocorrer em indivíduos mais jovens, especialmente abaixo dos 40 anos. Para o diagnóstico de prostatite é fundamental o toque retal. O exame de urina e o de sê men verificam a presença de bactéria e qual o antibi ótico ela é sensível ou resistente. A prostatite eleva o PSA e também dificulta a movimentação dos espermatozóides.
Quando não tratadas pode levar a sérias complicações como a infecção generalizada (no caso das prostatites agudas). As prostatites bacterianas são tratadas com antibióticos, enquanto que a não bacteriana é tratada com relaxantes da próstata, antiinflamatórios, relaxantes musculares, fisioterapia perineal, banhos de assento e uso de finasterida (menos comum). Alguns hábitos podem prevenir a recorrência como: ingerir 2L de água por dia; limitar o uso de álcool, café e pimentas; urinar a intervalos regulares; ter atividade sexual regular.